Fotos e vídeo captadas por Rui Faria.


Alguns pontos de eleitos como referência a incluir nas visitas às ilhas do triângulo do grupo central dos Açores.
Cavidade estreita e profunda que, ao tentar espreitar-se para o interior, provoca e agita todos os sensores humanos que identificam o perigo. Na descida um caldeirão largo e verdejante completa a primeira parte do percurso.
A Caldeira de S. Cristo, posicionada entre a fajã dos Tijolos e a fajã Redonda, quiçá o lugar mais emblemático da ilha, muito porque os difíceis acessos à pequena aldeia desincentivam a maioria da população sedentária, o que a torna algo misteriosa e, por outro lado, mais atractiva para os turistas dinâmicos e que procuram mais emoções associadas à prática regular de exercício físico.
Para alcançar o célebre e proibido prato de amêijoas da fajã, podem ser traçadas duas rotas distintas, mediante os caprichos dos aventureiros. A mais fácil é seguir de carro até à Fajã dos Cubres, estacionar junto às águas cristalinas do Atlântico e seguir viagem por um caminhos, com pouco mais de um metro e meio de largura, até à pequena aldeia. Os meios de transporte que os residentes da caldeira utilizam são motociclos de quatro rodas, porque estão dimensionados para a largura do caminho. O outro acesso, pelo carreiro pedestrianista, marcado ao logo de toda a descida que serpenteia algumas linhas de água, onde cintilam gomos do líquido das chuvas nas rochas vulcânicas, “ataca-se” pelo cume da planalto jorgense com início na estrada regional que une a vila da Calheta ao Topo.